quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Darwin que se cuide. Recentes descobertas feitas por paleontólogos poderão alterar toda a nossa concepção acerca da origem da espécie humana. De início a sua teoria fazia-nos descender do macaco, mais tarde chegou-se à conclusão que tanto o macaco como o homem descendia de uma mesma espécie. Assim o macaco seria nosso irmão ou quanto muito primo.Como a ciência não nos dá verdades absolutas (ao contrário da religião, seja ela qual for) uma nova teoria que veio à luz poderá revolucionar o nosso conhecimento acerca de nós próprios.Até agora julgava-se que o ser humano era o produto de milhões de anos de evolução. Partindo de um pequeno ser peludo que vagueava entre as pernas dos stegossaurus para escapar às mandíbulas dos velociraptors até chegar a nós, um ser sentado ao computador escrevendo umas baboseiras acerca da origem da nossa espécie. Pelo caminho ficaram ramos de hominídeos que se extinguiram, uns deixaram descendência outros ficaram por ali à espera de serem desenterrados. Sempre se acreditou na nossa evolução divergente.A nova teoria leva-nos a concluir que afinal somos um produto da evolução convergente. Os nossos antepassados foram diversas espécies que devido a necessidades comuns evoluíram num mesmo sentido até que nós aparecemos. As nossas origens são opostas às dos tentilhões das Galapagos, esses sim evoluíram divergentemente consoante as especificidades e a concorrência.Como resultado da nossa evolução surgiu em todas as partes do mundo uma única espécie, o homo sapiens sapiens, o qual tem sempre pontos em comum onde quer que se encontre no mundo.Assim, um canibal da Papua Nova Guiné sorri quando se prepara para comer o vizinho, tal como um presidente norte-americano sorri quando come povos inteiros em terra alheia. Um bosquimano conta pelos dedos tal como um assalariado português também o faz por cada dia 15 de cada mês. Um esquiador de férias na Suiça bate o queixo de frio tal como um sem abrigo ucraniano a curtir o Inverno frio do seu país. Um padre católico e português reclama do nosso único prémio Nobel da Literatura tal como um ayatollah iraniano manda para o inferno um escritor bengali. De onde quer que somos todos temos características que fazem de nós seres humanos, ficando desta forma comprovada a validade desta nova teoria acerca da nossa génese.

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